sexta-feira, 24 de maio de 2024

Resumo - Recurso 3 - Modelos pedagógicos em ambientes de aprendizagem virtuais

 Resumo - Recurso 3 - Modelos pedagógicos em ambientes de aprendizagem virtuais


No recurso 3 - "Modelos Pedagógicos em Ambientes de Aprendizagem Virtuais", é evidente a diversidade e riqueza dos modelos apresentados, cada um com suas características e aplicações específicas. Vamos explorar profundamente os principais modelos abordados, analisando suas diferenciações e impactos na educação digital.

Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta

O Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta é um exemplo pioneiro de ensino à distância, centrado no desenvolvimento de competências com recursos tecnológicos. Este modelo é estruturado em quatro pilares:
  1. Aprendizagem Centrada no Aluno: O aluno é o agente ativo do seu aprendizado, integrando-se em comunidades educativas que mitigam o isolamento típico do ensino a distância.
  2. Flexibilidade: Permite que os alunos aprendam em qualquer lugar e a qualquer momento, promovendo a reflexão e a partilha de conhecimento através de ferramentas assíncronas.
  3. Interação: Enfatiza a interação aluno-conteúdo, aluno-professor e aluno-aluno, crucial para a motivação e o engajamento.
  4. Inclusão Digital: Oferece módulos de ambientação para garantir que todos os alunos desenvolvam as competências necessárias para o uso eficaz das TIC.

Modelo E-Moderating de Gilly Salmon

O Modelo E-Moderating de Gilly Salmon é estruturado em cinco etapas, cada uma com um papel crescente de interação e aprendizagem online:
  1. Acesso e Motivação: Garantir que os alunos se sintam bem-vindos e motivados.
  2. Socialização: Promover a criação de identidades online e relações entre os alunos.
  3. Partilha de Informação: Facilitar a disseminação e análise de conteúdos.
  4. Construção do Conhecimento: Aprendizagem ativa e interativa, com o professor assumindo um papel menos interventivo.
  5. Desenvolvimento: Os alunos assumem a responsabilidade pelo seu aprendizado e pelo grupo, culminando em criatividade e autorreflexão.


Modelo Community of Inquiry (CoI)

O Community of Inquiry (CoI) de Garrison, Anderson e Archer destaca três presenças interdependentes:

  1. Presença Cognitiva: Construção e confirmação de significados através da reflexão.
  2. Presença Social: Comunicação aberta, coesão do grupo e expressão afetiva.
  3. Presença de Ensino: Design, facilitação do discurso e instrução direta, crucial para a satisfação e a aprendizagem percebida.


Modelo de Interação em Ambientes Virtuais de Faerber

O Modelo de Interação em Ambientes Virtuais de Faerber evolui de um triângulo pedagógico para um tetraedro, incorporando o elemento grupo. Este modelo enfatiza:
  1. Participação: Relação mútua entre alunos e pares.
  2. Facilitação: Apoio do professor ao grupo.
  3. Partilha: Troca e construção colaborativa de conhecimentos.


Modelo de Brown

O Modelo de Brown é baseado em três etapas:
  1. Consciencialização: Estabelecimento de presença e relações iniciais.
  2. Consolidação: Aprofundamento das interações e partilhas.
  3. Camaradagem: Elevado grau de envolvimento e sentido de pertença à comunidade de aprendizagem.



Modelo de Colaboração de Henri e Basque

O Modelo de Colaboração de Henri e Basque estrutura-se em três componentes:
  1. Envolvimento: Dependência, coesão e produtividade.
  2. Comunicação: Expressão e partilha de ideias.
  3. Coordenação: Organização eficiente das atividades e gestão do grupo.



Modelo de Murphy

O Modelo de Murphy foca-se na colaboração assíncrona, evoluindo através de seis processos:
  1. Presença Social
  2. Articulação de Perspetivas Individuais
  3. Reflexão nas Perspetivas dos Outros
  4. Co-Construção de Significados
  5. Construção de Objetivos Partilhados
  6. Produção de Artefactos Partilhados


Modelo Múltiplas Perspetivas (MoMuP)

O MoMuP baseia-se na Teoria da Flexibilidade Cognitiva, promovendo:
  1. Desconstrução de Casos: Análise de casos complexos.
  2. Travessias Temáticas: Reflexão e interação online.



Conclusão

Os modelos pedagógicos em ambientes virtuais explorados no recurso 3, refletem a necessidade de inovação e adaptação no ensino digital. Cada modelo oferece uma abordagem única, mas todos compartilham a ênfase na interação, flexibilidade e personalização do aprendizado. Essas estratégias são essenciais para criar ambientes de aprendizagem que não apenas utilizam a tecnologia, mas que realmente transformam a experiência educativa, preparando os alunos para os desafios do século XXI.


Fonte: Online

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