Resumo - Recurso 3 - Modelos pedagógicos em ambientes de aprendizagem virtuais
No recurso 3 - "Modelos Pedagógicos em Ambientes de Aprendizagem Virtuais", é evidente a diversidade e riqueza dos modelos apresentados, cada um com suas características e aplicações específicas. Vamos explorar profundamente os principais modelos abordados, analisando suas diferenciações e impactos na educação digital.
Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta
O Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta é um exemplo pioneiro de ensino à distância, centrado no desenvolvimento de competências com recursos tecnológicos. Este modelo é estruturado em quatro pilares:
- Aprendizagem Centrada no Aluno: O aluno é o agente ativo do seu aprendizado, integrando-se em comunidades educativas que mitigam o isolamento típico do ensino a distância.
- Flexibilidade: Permite que os alunos aprendam em qualquer lugar e a qualquer momento, promovendo a reflexão e a partilha de conhecimento através de ferramentas assíncronas.
- Interação: Enfatiza a interação aluno-conteúdo, aluno-professor e aluno-aluno, crucial para a motivação e o engajamento.
- Inclusão Digital: Oferece módulos de ambientação para garantir que todos os alunos desenvolvam as competências necessárias para o uso eficaz das TIC.
Modelo E-Moderating de Gilly Salmon
O Modelo E-Moderating de Gilly Salmon é estruturado em cinco etapas, cada uma com um papel crescente de interação e aprendizagem online:
- Acesso e Motivação: Garantir que os alunos se sintam bem-vindos e motivados.
- Socialização: Promover a criação de identidades online e relações entre os alunos.
- Partilha de Informação: Facilitar a disseminação e análise de conteúdos.
- Construção do Conhecimento: Aprendizagem ativa e interativa, com o professor assumindo um papel menos interventivo.
- Desenvolvimento: Os alunos assumem a responsabilidade pelo seu aprendizado e pelo grupo, culminando em criatividade e autorreflexão.
Modelo Community of Inquiry (CoI)
O Community of Inquiry (CoI) de Garrison, Anderson e Archer destaca três presenças interdependentes:
- Presença Cognitiva: Construção e confirmação de significados através da reflexão.
- Presença Social: Comunicação aberta, coesão do grupo e expressão afetiva.
- Presença de Ensino: Design, facilitação do discurso e instrução direta, crucial para a satisfação e a aprendizagem percebida.
Modelo de Interação em Ambientes Virtuais de Faerber
O Modelo de Interação em Ambientes Virtuais de Faerber evolui de um triângulo pedagógico para um tetraedro, incorporando o elemento grupo. Este modelo enfatiza:
- Participação: Relação mútua entre alunos e pares.
- Facilitação: Apoio do professor ao grupo.
- Partilha: Troca e construção colaborativa de conhecimentos.
Modelo de Brown
O Modelo de Brown é baseado em três etapas:
- Consciencialização: Estabelecimento de presença e relações iniciais.
- Consolidação: Aprofundamento das interações e partilhas.
- Camaradagem: Elevado grau de envolvimento e sentido de pertença à comunidade de aprendizagem.
Modelo de Colaboração de Henri e Basque
O Modelo de Colaboração de Henri e Basque estrutura-se em três componentes:
- Envolvimento: Dependência, coesão e produtividade.
- Comunicação: Expressão e partilha de ideias.
- Coordenação: Organização eficiente das atividades e gestão do grupo.
Modelo de Murphy
O Modelo de Murphy foca-se na colaboração assíncrona, evoluindo através de seis processos:
- Presença Social
- Articulação de Perspetivas Individuais
- Reflexão nas Perspetivas dos Outros
- Co-Construção de Significados
- Construção de Objetivos Partilhados
- Produção de Artefactos Partilhados
Modelo Múltiplas Perspetivas (MoMuP)
O MoMuP baseia-se na Teoria da Flexibilidade Cognitiva, promovendo:
- Desconstrução de Casos: Análise de casos complexos.
- Travessias Temáticas: Reflexão e interação online.
Conclusão
Os modelos pedagógicos em ambientes virtuais explorados no recurso 3, refletem a necessidade de inovação e adaptação no ensino digital. Cada modelo oferece uma abordagem única, mas todos compartilham a ênfase na interação, flexibilidade e personalização do aprendizado. Essas estratégias são essenciais para criar ambientes de aprendizagem que não apenas utilizam a tecnologia, mas que realmente transformam a experiência educativa, preparando os alunos para os desafios do século XXI.
Fonte: Online
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