Posts pessoais mais relevantes UC2 - Tema1 - Competências Digitais, Plataformas e Ambientes Virtuais.
Em minhas intervenções no fórum, busquei abordar aspectos cruciais relacionados à integração da tecnologia na educação, focando especialmente na resistência à mudança, na importância do desenvolvimento de competências digitais e na necessidade de uma infraestrutura tecnológica robusta e confiável. Meu objetivo foi oferecer uma perspectiva abrangente sobre os desafios e as estratégias necessárias para facilitar a transição digital no ambiente educacional.
Uma das questões centrais que destaquei foi a resistência à mudança na educação digital, um desafio que percebo ser compartilhado por muitos no campo educacional. Identifiquei a falta de conhecimento, a falta de confiança e a ausência de incentivos como barreiras significativas, sublinhando a importância de criar oportunidades para o desenvolvimento de competências digitais entre professores e alunos. Argumentei que enfrentar essa resistência, através duma postura "Just Do It", é essencial para promover uma cultura de aprendizagem contínua e adaptação flexível, algo que considero fundamental para o sucesso da educação na era digital.
Além disso, enfatizei a colaboração e o compartilhamento de conhecimento como elementos chave para a adoção de uma mentalidade "ONLife" na educação. Defendi que a tecnologia pode ser um meio poderoso para facilitar a colaboração, não apenas dentro da comunidade escolar, mas em uma escala global, preparando os alunos para uma vida de formação contínua. Esta visão reflete minha crença na importância de preparar os alunos com as habilidades necessárias para navegar na abundância de informações disponíveis hoje em dia.
Em outra contribuição, refleti sobre as falhas tecnológicas e os desafios na dinamização do espaço virtual, destacando experiências onde a plataforma Moodle apresentou problemas significativos de acesso. Essa observação me levou a enfatizar a necessidade de uma infraestrutura tecnológica confiável e robusta para o sucesso de qualquer iniciativa educacional baseada em tecnologia. Sublinhei a importância de investimentos adequados em tecnologia educacional, pois sem uma plataforma estável, o potencial educacional da tecnologia fica comprometido.
Em resumo, ao longo das minhas intervenções, procurei iluminar os desafios multifacetados da integração da tecnologia na educação, desde superar a resistência à mudança até construir uma infraestrutura tecnológica sólida. Destaquei a colaboração, o desenvolvimento de competências digitais e a importância de uma base tecnológica confiável como fundamentais para preparar alunos e professores para o futuro tecnológico. Meu objetivo foi contribuir para uma discussão mais ampla sobre como podemos preparar efetivamente a próxima geração para o mundo digital, enfatizando a necessidade de uma abordagem holística e adaptativa ao ensino e aprendizagem na era digital.
Just Do It
por Pedro Augusto -
Durante o estudo e reflexão dos recursos disponibilizados, um "lema" ficou na minha mente: "Just do It" ... aliás é o lema que uso no meu email pessoal, com uma ligeira alteração: " Just Design It" , mostra o meu "ADN" na área de automação e robótica.
A frase "Just Do It" tem uma importância significativa, pois encapsula a ideia de agir sem hesitação ou procrastinação. Quando aplicada ao desenvolvimento de competências digitais na educação, ela sugere que é fundamental começar a agir e a se envolver ativamente com as tecnologias digitais, mesmo que inicialmente pareça desafiador ou intimidante. Muitas vezes, professores e alunos podem sentir-se sobrecarregados pela quantidade de informações e ferramentas disponíveis no mundo digital (o "caos"), e isso pode levar à inação ou resistência à mudança. No entanto, a frase "Just Do It" incentiva a superar essa hesitação e a dar os primeiros passos na jornada de desenvolvimento de competências digitais, mesmo que isso signifique cometer erros ao longo do caminho.
Além disso, "Just Do It" também ressalta a importância da prática e da experiência na construção de competências digitais. Assim como em qualquer outra habilidade, a prática consistente e a experimentação ativa são fundamentais para a melhoria e o domínio das competências digitais. Ao adotar uma mentalidade de "Just Do It", professores e alunos podem se sentir mais capazes de explorar novas tecnologias, experimentar diferentes abordagens de ensino e aprendizagem, e procurar soluções criativas para os desafios digitais que enfrentam. A adição do "Know-where", ao "Know-How" e o "Know-What" já postos em prática, é o exemplo, na minha opinião, da evolução na aprendizagem.
Portanto, a frase "Just Do It" serve como um "farol" da importância de agir com determinação e perseverança no processo de desenvolvimento de competências digitais, impulsionando assim o progresso e a inovação no contexto educativo.
SHELFIE for TEACHERS
por Pedro Augusto -
Entre as principais estratégias sugeridas pelo SEFIEforTEACHER (antigo DigCompEdu CheckIn) estão a formação específica para suprir as dificuldades identificadas, a reavaliação contínua para avaliar o progresso, a integração pedagógica do digital, o desenvolvimento de competências críticas e de literacia da informação, a criação de estratégias de avaliação, a atualização contínua, a promoção da autoeficácia digital, a exploração de novas ferramentas digitais e a reflexão sobre a prática docente. Assim, realizei o questionário e partilho o resultado. Fui classificado como Leader.
Existe muito para evoluir, mas cada vez mais, vejo a tecnologia a avançar cada vez mais "rápido" ... e acompanhar esta evolução tão rápida é um desafio quase diário ... será fundamental saber navegar neste caos digital !!!
Re: SHELFIE for TEACHERS
por Pedro Augusto -
Boa tarde Silvia,
Aproveitando a tua intervenção, gostaria de "pegar" na tua referencia ao não sermos reféns da "engrenagem do sistema".
Em poucas palavras, sou da opinião que temos que ter uma atitude "Just Do It", conjugado com uma mudança de pedagogia orientada para um ensino tipo blended, tendo como destino final o ONLife.
O problema, será educar (abrir os horizontes), à maioria dos colegas, de que estamos em tempos de mudança, o tempo de agir é AGORA ... vejo um retrocesso no uso dos recursos digitais, a nível geral, que julgo ser devido ao "medo" da mudança !!!
Aproveitando a tua intervenção, gostaria de "pegar" na tua referencia ao não sermos reféns da "engrenagem do sistema".
Em poucas palavras, sou da opinião que temos que ter uma atitude "Just Do It", conjugado com uma mudança de pedagogia orientada para um ensino tipo blended, tendo como destino final o ONLife.
O problema, será educar (abrir os horizontes), à maioria dos colegas, de que estamos em tempos de mudança, o tempo de agir é AGORA ... vejo um retrocesso no uso dos recursos digitais, a nível geral, que julgo ser devido ao "medo" da mudança !!!
Re: Blended-Learning, o passo natural
por Pedro Augusto -
Bom dia a tod@s,
A resistência à mudança na educação digital é um tema complexo envolvendo a resistência do individuo e a das instituições. A mudança e a adaptação às novas tecnologias e práticas pedagógicas podem ser desafiadoras, especialmente para aqueles que estão acostumados a métodos tradicionais de ensino e não podemos esquecer que esta adaptação à mudança é um processo contínuo e dinâmico.
A resistência à mudança pode ser atribuída a vários fatores, incluindo a falta de conhecimento, a falta de confiança na capacidade de adaptação, a falta de incentivos e apoios, e a existência de preconceitos. Faz lembrar o provérbio ... "burro velho não aprende línguas"... que julgo ser uma atitude ainda presente entre alguns docentes. Em alguns casos, a resistência pode ser motivada por preocupações legítimas, como a perda de controle sobre o processo educativo, a perda de interação direta com os alunos, ou a percepção de que as novas tecnologias podem ser desnecessárias ou ineficientes, ou seja, ficam na zona de conforto, e perdem a oportunidade de potenciar a aprendizagem.
Para combater a resistência à mudança, é importante oferecer aos professores e alunos a oportunidade de desenvolverem competências digitais e de aprenderem a utilizar as tecnologias e práticas pedagógicas de forma eficaz, equilibrada e relevante para o processo educativo. Assim, temos que incluir a oferta de formação contínua, a disponibilização de recursos e a criação de ambientes de aprendizagem que promovam a colaboração e a interação entre todos os participantes.
Além disso, é importante reconhecer que combater a resistência à mudança pode ser uma oportunidade para refletir sobre as práticas pedagógicas e aplicar princípios de ensino e aprendizagem que promovam a inclusão, a flexibilidade e a acessibilidade. A adoção de abordagens como o ensino híbrido, o blended, entre outros, podem ajudar a superar as barreiras que impedem a adaptação à mudança e conseguir que todos os envolvidos na educação adotem uma postura "Just Do It" de forma a que possa os preparar para um mundo em constante transformação.
Re: Plataformas virtuais na educação
por Pedro Augusto -
Boas Silvia,
Realmente os serviços comerciais (google) disponibiliza, de boa fé, um pacote de aplicações que de muito valeram durante a pandemia pela sua simplicidade e facilidade de uso. No entanto, ainda falta algum avanço para igualar o open-source moodle. Um recurso que o moodle disponibiliza é o WIKI, que apela à interação entre os alunos na construção de uma "enciclopédia" sobre qualquer tema. É um recurso que aglomera os pontos de vista de uma turma e consegue ser um repositório do "Know-How". Exemplo de como construir uma placa para um robo, no wiki, os alunos podem abranger todos os aspetos teóricos, de design e de construção ... e passa a ser, também, uma fonte do "Know-Where", uma entre as imensas "fontes de conhecimento" disponíveis no aparente caos que é a internet nos tempos de hoje.
Cada vez mais temos que ensinar nossos alunos a saberem se orientar neste caos digital, a assimilarem o que é o essencial e saber usar este conhecimento na evolução da sua aprendizagem.
Outro aspeto que salienta é a realidade virtual, à qual acrescento a realidade aumentada, pois no meu campo de trabalho, a complementariedade entre o real e o virtual é essencial ... nenhuma placa eletrónica é construída na virtualidade, mas sim o seu design, a construção é real, mas pode ser assistida pela realidade aumentada, incrementando o nível de rigor. É um campo na qual a educação tem muita a explorar !!!
Realmente os serviços comerciais (google) disponibiliza, de boa fé, um pacote de aplicações que de muito valeram durante a pandemia pela sua simplicidade e facilidade de uso. No entanto, ainda falta algum avanço para igualar o open-source moodle. Um recurso que o moodle disponibiliza é o WIKI, que apela à interação entre os alunos na construção de uma "enciclopédia" sobre qualquer tema. É um recurso que aglomera os pontos de vista de uma turma e consegue ser um repositório do "Know-How". Exemplo de como construir uma placa para um robo, no wiki, os alunos podem abranger todos os aspetos teóricos, de design e de construção ... e passa a ser, também, uma fonte do "Know-Where", uma entre as imensas "fontes de conhecimento" disponíveis no aparente caos que é a internet nos tempos de hoje.
Cada vez mais temos que ensinar nossos alunos a saberem se orientar neste caos digital, a assimilarem o que é o essencial e saber usar este conhecimento na evolução da sua aprendizagem.
Outro aspeto que salienta é a realidade virtual, à qual acrescento a realidade aumentada, pois no meu campo de trabalho, a complementariedade entre o real e o virtual é essencial ... nenhuma placa eletrónica é construída na virtualidade, mas sim o seu design, a construção é real, mas pode ser assistida pela realidade aumentada, incrementando o nível de rigor. É um campo na qual a educação tem muita a explorar !!!
Re: “Como podem os mundos virtuais proporcionar experiências de aprendizagem imersivas e envolventes bem como estimular a criatividade, a colaboração e o pensamento crítico dos alunos?”
por Pedro Augusto -
Boas Patricia,
Estava a responder agora mesmo à Silvia, (https://elearning.uab.pt/mod/forum/discuss.php?d=1097370#p3691135) sobre a colaboração ser um fator chave na adoção de uma "mentalidade" ONLife. A colaboração, entre todos os atores no processo de aprendizagem, torna a aprendizagem ao longo da vida uma realidade onde a tecnologia fornece o meio para esta colaboração. Temos que saber usar a tecnologia existente para potenciar a capacidade de "Know-Where", "Know-How" e "Know-What" dos alunos.
Até a semana passada eu era muito focado no "Know-How", no saber fazer um projeto concreto, físico com objetivos bem estabelecidos, .... mas como a professora Sara menciona no vídeo "[Palestra] Ecossistemas de inovação na educação: a importância das competências digitais" temos que encarar a " ... educação como espaço vivo onde todos os dias vamos nos modificando ...", e hoje acrescento, com a mesma importância, o "Know-Where", o saber onde encontrar o conhecimento necessário para conseguir fazer o projeto concreto. Estamos a verificar a importância de uma abordagem holística e integrada da educação digital no ensino.
Estava a responder agora mesmo à Silvia, (https://elearning.uab.pt/mod/forum/discuss.php?d=1097370#p3691135) sobre a colaboração ser um fator chave na adoção de uma "mentalidade" ONLife. A colaboração, entre todos os atores no processo de aprendizagem, torna a aprendizagem ao longo da vida uma realidade onde a tecnologia fornece o meio para esta colaboração. Temos que saber usar a tecnologia existente para potenciar a capacidade de "Know-Where", "Know-How" e "Know-What" dos alunos.
Até a semana passada eu era muito focado no "Know-How", no saber fazer um projeto concreto, físico com objetivos bem estabelecidos, .... mas como a professora Sara menciona no vídeo "[Palestra] Ecossistemas de inovação na educação: a importância das competências digitais" temos que encarar a " ... educação como espaço vivo onde todos os dias vamos nos modificando ...", e hoje acrescento, com a mesma importância, o "Know-Where", o saber onde encontrar o conhecimento necessário para conseguir fazer o projeto concreto. Estamos a verificar a importância de uma abordagem holística e integrada da educação digital no ensino.
Re: “Como podem os mundos virtuais proporcionar experiências de aprendizagem imersivas e envolventes bem como estimular a criatividade, a colaboração e o pensamento crítico dos alunos?”
por Pedro Augusto -
Boas cara professora Sara e colegas,
Como já referi, o "Know-Where" ganhou muita importância na minha forma de ensinar, de tal forma que os 3 "Knows" estão ao mesmo nível. ...
Como já referi, o "Know-Where" ganhou muita importância na minha forma de ensinar, de tal forma que os 3 "Knows" estão ao mesmo nível. ...
....
... Tenho deparado com uma enorme falta de competências digitais, por parte dos alunos, na fase da pesquisa. Será pelo crescimento exponencial de fontes de informação, muitas sem qualidade, que faz com que o aluno se sinta desorientado neste imenso caos? Será pela ideologia do "copy-paste", agora com a ajuda da IA, sem ler o conteúdo? Julgo ser por ambas !!!
Perante estas dificuldades, vejo-me forçado, em especial após a massificação da IA, a adaptar a este novo desafio que é ensinar a procurar informação, a filtrar e a conjugar na resolução dos projetos. Não basta saber a teoria sobre o funcionamento de um microcontrolador, nem como o ligar aos diversos sensores disponíveis, nem o saber programar para ler ou escrever dados, mas também, e especialmente, é preciso saber a aprender !!! Pois tudo está em constante e acelarada mudança, das soluções de hoje, muitas de pouco servirão amanhã.
... Tenho deparado com uma enorme falta de competências digitais, por parte dos alunos, na fase da pesquisa. Será pelo crescimento exponencial de fontes de informação, muitas sem qualidade, que faz com que o aluno se sinta desorientado neste imenso caos? Será pela ideologia do "copy-paste", agora com a ajuda da IA, sem ler o conteúdo? Julgo ser por ambas !!!
Perante estas dificuldades, vejo-me forçado, em especial após a massificação da IA, a adaptar a este novo desafio que é ensinar a procurar informação, a filtrar e a conjugar na resolução dos projetos. Não basta saber a teoria sobre o funcionamento de um microcontrolador, nem como o ligar aos diversos sensores disponíveis, nem o saber programar para ler ou escrever dados, mas também, e especialmente, é preciso saber a aprender !!! Pois tudo está em constante e acelarada mudança, das soluções de hoje, muitas de pouco servirão amanhã.
Estou curioso em saber até que ponto a minha experiência é partilhada entre os colegas?
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